terça-feira, 11 de junho de 2019

Quatro Figuras Usadas para Descrever a Segura Esperança que Temos em Cristo no Santuário Celestial


Quatro Figuras Usadas para Descrever a Segura Esperança que Temos em Cristo no Santuário Celestial

O escritor usa quatro figuras para enfatizar a segura esperança que temos em Cristo por Sua entrada no santuário celestial. Enquanto esperamos a nossa entrada física quando seremos glorificados, podemos entrar naquele santuário celestial agora em espírito para adoração e oração (Hb 10:19-22). Em um dia vindouro vamos entrar lá corporalmente.

UMA CIDADE DE REFÚGIO (v. 18)

Em primeiro lugar, nós, que cremos, somos vistos como “os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta”. Isso é uma alusão às cidades de refúgio para as quais uma pessoa culpada podia fugir para se abrigar do julgamento (Dt 19:1-13; Js 20:1-9). A pessoa estaria segura lá enquanto o sumo sacerdote vivesse (Js 20:6). A boa notícia para nós é que Cristo tem “um sacerdócio perpétuo”; Ele nunca mais morrerá, pois “vive sempre para interceder” por nós no santuário! (Hb. 7:24-25 – AIBB). Assim, estamos seguros em nossa eterna proteção do julgamento.

UMA ÂNCORA (v. 19)

Em segundo lugar, a “esperança” que temos em Cristo no santuário celestial é como uma “âncora” lançada naquele porto para o qual estamos viajando. É “segura e firme”, garantindo-nos que finalmente chegaremos a esse destino.

UM PRECURSOR (v. 20)

Em terceiro lugar, Cristo é o nosso “Precursor” que foi à frente para fazer todos os preparativos em vista de nossa chegada em boa posição. O fato de que Cristo é nosso Precursor garante que entraremos no lugar onde Ele está. A entrada do nosso Precursor é uma garantia de que, onde Ele está agora, nós também o seguiremos mais tarde.

UM SUMO SACERDOTE (v. 20)

Em quarto lugar, Cristo foi para o santuário celestial como nosso “Sumo Sacerdote”, tendo um sacerdócio que é “segundo a ordem de Melquisedeque”. É um sacerdócio eterno com uma dupla função. Na história, Melquisedeque trouxe uma bênção de Deus para Abraão, e recebeu dízimos de Abraão para apresentar a Deus (Gn 14:18-20; Hb 7:1-2). Isso significa o ministério da bênção de Deus, não somente a Abraão, mas a todos os que são seus filhos por fé, e significa trazer sua adoração a Deus. Visto que a bênção vinda de Deus aos remidos será eterna e a adoração oferecida a Deus pelos remidos também será eterna, isso requer que um sacerdote ministre essas coisas de e para Deus eternamente. É isso que temos no sacerdócio de Cristo. O escritor prova isso citando novamente o Salmo 110: “Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 5:6, 6:20, 7:17).
Ao ressuscitar de entre os mortos, o Senhor foi empossado no ofício de Seu sacerdócio da ordem de Melquisedeque. Mas a presente função de Seu sacerdócio hoje é segundo o modelo de Aarão. Como nosso grande Sumo Sacerdote, o Senhor vive hoje na presença de Deus para interceder por nós e, assim, ajuda-nos pelo deserto rumo ao nosso destino celestial. Contudo, quando Ele aparecer, Ele cessará desta obra de intercessão e entrará na função de Seu sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque. Consequentemente, Ele está nesse ofício hoje, mas não está atuando como tal. Mas, quando vier, nossas esperanças n’Ele serão realizadas. Seremos glorificados com Ele em uma demonstração pública durante o Seu reinado como Rei e Sacerdote.
Assim, Cristo entrou no véu do santuário celestial de quatro maneiras diferentes e por quatro razões diferentes – todas as quais são calculadas para dar ao crente uma esperança segura. Ele está lá como nosso Refúgio do julgamento, como nossa Âncora garantindo nossa chegada segura lá, como nosso Precursor preparando tudo para nós lá, e como nosso Sumo Sacerdote intercedendo por nós no caminho até lá. Essas coisas certamente foram um encorajamento para que esses crentes hebreus continuassem no caminho Cristão, e deveriam ser para nós também.

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