terça-feira, 11 de junho de 2019

A Tríplice Superioridade de Cristo Sobre Moisés


A Tríplice Superioridade de Cristo Sobre Moisés

Vs. 3-4 – Após a comparação, o escritor prossegue dando três grandes contrastes entre Cristo e Moisés: Primeiro, Cristo, o Sumo Sacerdote de nossa confissão, “é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou”. A “casa” que Moisés fez e ministrou era o tabernáculo terreno no deserto (Êx 25-30). Era apenas uma representação figurativa ou “modelo” da casa que Cristo construiu e onde ministra – que é todo o universo (Hb 8:2, 5, 9:23). O escritor a identifica como “todas as coisas”. Assim, Moisés serviu em um mero modelo da verdadeira casa. A esfera do trabalho sacerdotal de Cristo, portanto, é incomparavelmente maior. Para que ninguém confunda Quem é  Cristo – o Construtor da casa de Deus, o escritor acrescenta: “o que edificou todas as coisas é Deus.” Assim, ele identifica Cristo como Deus, e imediatamente isso O distingue de Moisés tão quanto o Criador está acima da criatura.
V. 5 – Em segundo lugar, o ministério de Moisés serviu “para testemunho das coisas que se haviam de anunciar”. Isto é, testificava dos “bens futuros” (Hb 9:11, 10:1), que foram trazidos por Cristo. Isso, novamente, mostra que Cristo é maior que Moisés.
V. 6 – Em terceiro lugar, Moisés era um “servo” na casa em que ele ministrava, mas Cristo é “Filho sobre a casa de Deus” (TB). Quase não precisa ser dito que um filho é maior que um servo. O filho pródigo entendeu essa diferença e disse: “não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores” (Lc 15:19 – ARA).                                                                                                                                                                      
O escritor nos diz que nestes tempos Cristãos a casa de Deus tem outro significado. Ele diz: “a qual casa somos nós”. Os crentes no Senhor Jesus Cristo são vistos como sendo a casa espiritual de Deus hoje. Somos juntamente “edificados para morada de Deus” (Ef 2:22; 1 Pe 2:5). Ao introduzir os crentes como a casa de Deus, aprendemos que estamos na esfera em que o sacerdócio de Cristo é exercido.
O escritor então diz: “se tão-somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim” (v. 6b). Ele menciona isso porque havia a possibilidade de alguns apostatarem. Por outro lado, aqueles que eram verdadeiros provariam ser a casa de Deus ao se conservarem firmes. Isso mostra que a continuidade no caminho de fé é a evidência de ser um verdadeiro Cristão.

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