terça-feira, 11 de junho de 2019

DEU AO CRENTE ACESSO IMEDIATO A DEUS


DEU AO CRENTE ACESSO IMEDIATO A DEUS

Vs. 11-12 – Em primeiro lugar o escritor começa seu grande tratado sobre a grandeza do sacrifício de Cristo e as bênçãos que trouxe aos crentes, afirmando que Cristo Se tornou o “Sumo Sacerdote dos bens futuros”. Ele serve nessa qualidade em “um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos”, que é o próprio céu. Em um pequeno parêntese no final do versículo 11, diz: “Isto é, não desta criação”. Assim, deixa claro que não está se referindo a um santuário literal nesta “criação” material em que os sacerdotes ofereciam o “sangue de bodes e bezerros”, mas para o verdadeiro (real) santuário – “o Santo dos Santos” (ARA) no céu. O escritor diz que Cristo, depois de ressuscitar dos mortos, entrou “de uma vez para sempre” (TB) como um Homem glorificado. Isso é monumental; pois ao fazer isso, Ele abriu o caminho para o “Santuário [Santo dos Santos – ARA] (v. 12) para a nova raça de homens sob Sua liderança. (A KJV, TB e a AIBB dizem que Ele entrou no “lugar santo”, mas deveriam traduzir como “o santo dos santos”, que é a presença imediata de Deus. O véu foi rasgado na morte do Senhor, então quando entrou no santuário celestial, estava na presença imediata de Deus – Hb 10:20).
O Senhor entrou no santuário celestial, nos é dito, pelo Seu próprio sangue”. Nota: o escritor não diz que o Senhor entrou lá com o Seu próprio sangue. Alguns imaginaram que o Senhor realmente levou Seu sangue para o céu como um sinal de Sua obra consumada, mas isso é uma interpretação errônea da figura (Lv 16:13-14; Hb 9:7) e está levando-a além do que o Novo Testamento ensina. O Senhor fez propiciação na cruz, não no céu. “Pelo” Seu próprio sangue significa que Ele entrou na presença de Deus no céu em virtude da eficácia de Seu sacrifício.
O grande ponto que o escritor está trazendo aqui é que “o caminho do Santo dos Santos” – que ainda não tinha sido manifestado, enquanto o primeiro tabernáculo ainda estava de pé (v. 8 – JND) – foi agora aberto pela entrada de Cristo lá como um Homem. A aparição de Cristo no céu “perante a face de Deus” (v. 24) é um testemunho eterno de que o céu foi aberto ao crente. Em virtude do sangue de Cristo, o crente tem acesso ao verdadeiro santo dos santos no céu. O escritor não se ocupa desse privilégio aqui (que é retomado no capítulo 10:19), mas simplesmente declara o fato de que Cristo abriu o caminho para o santuário celestial. Isso é algo que todo o sangue que fluiu do altar judaico não podia fazer.

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