terça-feira, 11 de junho de 2019

Melquisedeque – uma Figura de Cristo


Melquisedeque – uma Figura de Cristo

Cap. 7 – Melquisedeque é mencionado apenas três vezes na Escritura – historicamente em Gênesis 14, profeticamente no Salmo 110 e doutrinariamente em Hebreus 5-7. Os três primeiros versículos do capítulo 7 formam uma frase ininterrupta. O que está nessa frase é tudo o que se sabe sobre Melquisedeque, até onde a Escritura registra a respeito dele.
Esses versículos mostram que Melquisedeque é uma figura de Cristo de duas maneiras: em primeiro lugar, ele ocupou um duplo ofício de “rei” e “sacerdote” (v. 1). Que ele era um rei é indicado pelo seu nome – sendo “por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz” (v. 2). Que ele era um sacerdote é indicado pelo fato de que ele abençoou Abraão e tomou dízimos dele como um “sacerdote do Deus Altíssimo”. O profeta Zacarias afirma que o Messias de Israel teria ambos os ofícios também. Quando reinar em Seu reino milenar, Ele “Se assentará e dominará no Seu trono; será sacerdote sobre o Seu trono: e haverá entre os dois o conselho de paz” (Zc 6:12-13 – TB; Sl 110:1-7; Ap 8:3-5; 19:16).
Em segundo lugar, a maneira pela qual Melquisedeque é apresentado nas Escrituras – sendo “sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida” – também faz dele um excelente tipo de Cristo (v. 3). O escritor não está dizendo que Melquisedeque não teve pai ou mãe, mas que ele é apresentado sem que a Escritura nos dê detalhes sobre sua genealogia (Gn 14). Não está registrado quem eram seu pai e sua mãe, nem há menção de seu nascimento nem de sua morte. O Espírito de Deus o retrata assim, de modo a apresentá-lo (tipicamente) como sendo uma pessoa eterna e, portanto, um tipo apropriado de Cristo, o eterno “Filho de Deus”.

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