terça-feira, 11 de junho de 2019

COLOCOU O FUNDAMENTO PARA A PURIFICAÇÃO DAS COISAS CELESTIAIS


COLOCOU O FUNDAMENTO PARA A PURIFICAÇÃO DAS COISAS CELESTIAIS

Vs. 18-28 – Outra coisa que o sacrifício de Cristo assegurou é o estabelecimento do fundamento para a purificação futura do universo dos efeitos do pecado. João Batista se referiu a isso quando disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). Isso é algo que ainda está por acontecer.
Quando o primeiro concerto foi “consagrado [inaugurado – JND], tudo conectado com o tabernáculo foi aspergido com sangue. Moisés aspergiu “o altar” (Êx 24:6), “o livro” que continha os termos do concerto (não mencionado em Êx 24), e sobre “todo o povo”. Ele também aspergiu “o tabernáculo, e todos os vasos do ministério”. (Essas duas últimas coisas não existiam na inauguração do primeiro concerto em Êxodo 24; o tabernáculo e seus vasos ainda não haviam sido feitos. Portanto, isso deveria ter sido feito algum tempo depois). A aspersão de sangue purificou o tabernáculo em um sentido cerimonial. O escritor acrescenta: “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão” (v. 22). Assim, cada aspecto de remissão (perdão) sob o velho concerto só poderia ser feito por meio da vida de um animal sendo perdida e seu sangue sendo derramado. Ele diz “quase todas as coisas” porque houve uma exceção. Em Levítico 5:11-13, havia uma permissão feita para um homem pobre trazer uma oferta de manjares (que não tinha sangue) no lugar de uma oferta pelo pecado, e seria aceita por ele, e assim o homem seria perdoado. Isso tipifica uma pessoa sendo abençoada por meio de fé simples, mesmo que não tivesse um entendimento claro da obra consumada de Cristo, da qual Seu sangue é um sinal. Isso incluiria crianças e pessoas como Cornélio (antes de conhecer o apóstolo Pedro – At 10) que têm fé, mas não tiveram o evangelho explicado a elas.
O escritor então explica que era necessário que essas “representações figurativas [cópias – W. Kelly] das coisas nos céus” (Êx 25:40 – JND) fossem “purificadas” pela aspersão de sangue dos sacrifícios de animais, então também deve todo o universo (do qual o tabernáculo é uma réplica) ser purificado pelos “sacrifícios melhores” na morte de Cristo (v. 23). (W. Macdonald afirma que o uso do plural na descrição do único sacrifício de Cristo é uma figura de linguagem conhecida como “o plural da majestade”). Essa é uma referência ao aspecto mais amplo da morte de Cristo, que o escritor já mencionou no capítulo 2:9. Cristo não somente morreu para aniquilar os pecados de todos os que creem, mas também provou a morte por “todas as coisas”. Isto porque a presença do pecado e Satanás no universo as contaminaram (Jó 15:15, 25:5) e, portanto, precisam ser purificadas. Cristo pagou o preço por sua purificação em Sua morte na cruz, e um dia purificará todos os vestígios do pecado na criação. Isso não acontecerá até que o Estado Eterno seja alcançado e o último inimigo (a morte) seja destruído (1 Co 15:26). Assim, enquanto o sangue de touros e bodes purifica as representações figurativas do santuário celestial, o sangue de Cristo é o meio pelo qual Ele purificará os lugares celestiais.

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