terça-feira, 11 de junho de 2019

ASSEGUROU UMA HERANÇA ETERNA


ASSEGUROU UMA HERANÇA ETERNA

Vs. 15-17 – A quarta grande coisa realizada no sacrifício de Cristo é a garantia de uma “herança eterna” para os crentes. Cristo, “o Mediador do novo concerto” (Hb. 8:6, 9:15, 12:24) por meio da “morte”, cumpriu o justo requisito necessário para afastar as “transgressões cometidas debaixo do primeiro pacto (concerto)(AIBB). Romanos 3:25 nos diz que o julgamento dessas transgressões foi mantido em suspenso por meio da paciência de Deus, e quando Cristo veio, Ele suportou o justo juízo daqueles pecados em Sua obra expiatória na cruz. Porém, mais do que isso, a morte de Cristo também garantiu aos “chamados” (os crentes) “a promessa da herança eterna”.
A palavra “herança” é usada de duas maneiras no Novo Testamento: para indicar as coisas criadas deste universo, sobre as quais reinaremos com Cristo (Ef 1:11, 14, 18; Cl 3:24) e também para indicar a porção de bênçãos espirituais do crente em Cristo (At 26:18; Cl 1:12; 1 Pe 1:4). Já que as coisas materiais desta criação não são eternas (não duram para sempre, mas serão queimadas no final dos tempos – 2 Pe 3:7, 10), o aspecto da herança diante de nós nesta passagem tem de ser nossas bênçãos espirituais, porque se diz que é “eterna”. Portanto, aqueles que creem agora receberam não apenas a promessa, mas o que foi prometido – a herança eterna das bênçãos espirituais.
Em um parêntese nos versículos 16-17, o escritor explica que, de uma maneira similar entre os homens, um “um testamento” somente tem “força” pela “morte do testador”. Isto é, aquele que fez o testamento deve morrer antes que suas condições entrem em vigor. (A palavra grega é corretamente traduzida como “testamento” na KJV porque está falando dela como uma vontade. Em outro lugar, deve ser traduzido como “concerto”, o que é uma coisa diferente). O argumento do escritor aqui é que a herança eterna de bênçãos espirituais chegou até nós por meio da morte de Cristo.

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