Para abraçar
adequadamente o que é transmitido nesta passagem, precisamos observar a digressão[1]
que ocorre do capítulo 1:2 (após a palavra “Filho”)
até o final do capítulo, em que o Espírito Santo leva o escritor a desdobrar a
glória e grandeza da Pessoa de Cristo, antes de continuar com uma advertência d’Ele
no capítulo 2:1-4. Isto é feito para dar ênfase a QUEM está falando, e assim
trazer o que é dito aos corações e consciências com maior força. Se seguirmos a
linha do argumento, pulando a digressão, leremos: “Deus” nos falou “na Pessoa
do Filho” ... “por isso convém
atentarmos mais diligentemente para as coisas que ouvimos” (AIBB). O ponto
aqui é que, uma vez que a importância de qualquer coisa que é dita depende da
grandeza da pessoa que o disse, assim eles deveriam ouvir mais seriamente o que
está sendo dito nesta epístola, porque é o próprio Deus que está falando!
[1]
N. do T.: Digressão é um recurso literário de se desviar de um tema com a
finalidade de esclarecer algo que irá enriquecer o assunto principal.